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"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"

terça-feira, 3 de abril de 2012

Quebra-pedra - Plantas Medicinais

Nome popular: Quebra-pedra, Arrebenta-pedra, Erva-pomba, Quebra-pedra-branco

Nome científico: Phyllanthus niruri L.

Família: Euphorbiaceae

Origem: Região tropical.

Propriedades: Diurética (faz urinar), aperiente (abre o apetite), analgésica, relaxante muscular, anti-infecciosa.

Características: Erva ruderal, anual, de 40 a 80 cm de altura, que possui flores e frutos diminutos nas axilas da folhas. Cresce principalmente na estação chuvosa em todo tipo de solo, sendo comum aparecer nas fendas das calçadas, terrenos baldios, quintais e jardins, em todos os estados brasileiros. O nome quebra-pedra se refere a várias outras espécies semelhantes do mesmo gênero.

Parte usada: Toda a planta.

Usos: Seu uso em medicina popular é referido de longa data na literatura etnofarmacológica, de forma unânime como remédio para os rins, a fim de eliminar pedras dos rins e para urinar mais.

Estudos demonstram que sua administração promove relaxamento dos ureteres, que aliado a uma ação analgésica, facilita a descida dos cálculos, geralmente sem dor nem sangramento, aumentando também a filtração glomerular e a excreção de ácido úrico. Esses resultados justificam seu suo popular para tratamento das pedras nos rins (litíase renal) e, provavelmente, no reumatismo gotoso e outras afecções caracterizadas por taxas elevadas de ácido úrico.

Não se sabe se a atividade da planta resulta de um único princípio ativo ou do conjunto de várias substâncias ativas (complexo fitoterápico).

Forma de uso / dosagem indicada: Prepara-se o chá por fervura durante 10 minutos, de 30 a 40 g da planta fresca, ou 10 a 20 g da planta seca para 1 litro de água. O cozimento (decocto) filtrado pode ser conservado em geladeira até o dia seguinte. Toma-se uma xícara de cada vez, 3 vezes ao dia.

Observação: Devido ao potencial tóxico dos alcalóides, não devemos ultrapassar as dosagens recomendadas. É conveniente, no uso prolongado, interrompermos por uma semana o uso do chá a cada 3 semanas.

Referências bibliográficas:
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.


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Texto e Foto - Reprodução

Fonte: www.cultivando.com.br

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