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"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Citronela

Citronela (Cymbopogon nardus

A citronela é uma planta parecida com o capim-limão e seu aroma é semelhante ao do eucalipto. Tornou-se famosa por fornecer matéria-prima (óleo essencial) para a fabricação de repelentes contra insetos, ação justificada pela presença do citronelal, geraniol e limoneno em sua composição química. Fato é que durante a triste epidemia de dengue no Brasil, muitos buscaram e encontraram na citronela um eficiente aliado no combate ao mosquito transmissor. Existem várias formas de desfrutar da ação repelente da planta, como por exemplo: aquecer o óleo essencial num difusor, usar desinfetantes a base de citronela e até mesmo cultivar a própria planta em local ventilado.

Como cultivar:

Solo: Pode ser plantada em solo arenoso, terra roxa ou argilosa.
Rega: 4 vezes por semana, quando não chover
Plantio: a distância ideal entre as mudas é de 1 metro.
Propagação: por divisão de touceiras, quem qualquer época do ano.
Replantio: deve ser feito a cada 3 anos.
Luminosidade: só se desenvolve bem quando plantada sob sol pleno.

Repelente Natural

O repelente natural mais comum é a citronela. Podem cultivá-la em vasos ou então no jardim. Neste último caso as plantas devem ficar a pelo menos 1,5 m de distância umas das outras. Repelente de mosquitos e do Aedes aegypti (transmissor da dengue).


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Fonte: http://www.plantasonya.com.br/hortas-e-medicinais/citronella-cymbopogon-nardus.html

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Andiroba

Andiroba (Carapa guianensis Aubl.)

O CASO DA ANDIROBA

A Andiroba (Carapa guianensis Aubl.) é uma árvore alta que cresce a uma altura de até 25 metros. As sementes de Andiroba fornecem um óleo amarelo com propriedades insetífugas e medicinais.

Repellente natural dos caboclos
O método tradicional para produção do óleo de Andiroba é colher as sementes que, após ter caídas da árvore, flutuam no rio. Em seguida, as sementes são fervidas. Depois de duas semanas o óleo é extraído com uma simples prensa chamada "tipiti".
O óleo de Andiroba é usado pelos indígenas misturado com corante de urucum (Bixa orellana L.) para repelir insetos, e como medicamento contra parasita do pé.

Medicina tradicional
A casca é utilizada para o preparo de um chá contra febre, o qual também serve como vermífugo. Transformada em pó, trata feridas e é cicatrizante para afecções da pele. Os caboclos fazem um sabão medicinal com o óleo bruto, cinza e resíduos da casca de cacau. Além de ser empregado na fabricação de sabão, também fornece um ótimo combustível utilizado para iluminação nas áreas rurais.
O óleo é muito usado na medicina doméstica para fricção sobre tecidos inflamados, tumores e distensão muscular. Além disso, sabe-se aindaque o óleo da andiroba é utilizado como protetor solar e a casca e a folha servem contra reumatismo, tosse, gripe, pneumonia, depressão.

Velas repelentes
A fabricação de velas repelentes de insetos, especialmente os mosquitos do gênero Anopheles, transmissores da malária, surge como um grande potencial. Recentemente descobriu-se que as velas feitas com andiroba espantam o mosquito que transmite a dengue (Aedes aegytpi).

Estudos científicos corroboram com a medicina tradicional em relação as inúmeras propriedades medicinais...
A andiroba forma parte do elenco de plantas medicinais sendo estudados pela "Central de Medicamentos" (CEME) do Brasil. Ela pode ser utilizada no combate as infecções do trato respiratório superior, dermatites, lesões dermáticas secundárias, úlceras, escoriações, e tem propriedades cicatrizantes e antipiréticas. O óleo de Andiroba é utilizado em vários produtos para tratamento de cabelo, deixando o cabelo sedoso e brilhoso.
Na indústria farmacêutica homeopática, onde está sendo comercializado na forma de cápsulas, é utilizado para diabetes e reumatismo, e o bálsamo para uso tópico de luxações e na fabricação de sabonetes medicinais.


Bibliographia
Correa, Pio. Dicionario de Plantas Uteis do Brasil e Exoticas Cultivadas Vols 1-6, Brasilia: IBDF. 1984
Taylor, Leslie. Herbal Secret's of the Rainforest, Prima Publishing, Inc., 1998

Repelente Natural

seu efeito inseticida age especialmente no mosquito da dengue.


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Fonte: http://www.amazonlink.org/biopirataria/andiroba.htm

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Arruda

arruda (Ruta graveolens)

Apesar de ter aplicação na medicina natural e até na preparação de bebidas, a arruda ficou famosa mesmo pelos seus "poderes" contra o mau-olhado e outras vibrações negativas.

Não é fácil determinar quando surgiu a fama da arruda (Ruta graveolens) como erva protetora. O que se sabe é que em culturas muito antigas, são encontradas referências sobre seus poderes contra as "más vibrações" e seu uso na magia e religião. Na Grécia antiga, ela era usada para tratar diversas enfermidades, mas seu ponto forte era mesmo contra as forças do mal. Já as experientes mulheres romanas costumavam andar pelas ruas sempre carregando um ramo de arruda na mão - diziam que era para se defenderem contra doenças contagiosas mas, principalmente, para afastar todos os males que iam além do corpo físico (e aí se incluíam as feitiçarias, mau-olhado, sortilégios, etc.).

 

Na Idade Média - época em que acreditava-se que as bruxas só poderiam ser destruídas com grandes poderes como o do fogo - a arruda reafirmou sua fama, pois seus ramos eram usados como proteção contra as feiticeiras e, ainda, serviam para aspergir água benta nos fiéis em missas solenes. O uso desta planta nas práticas mágicas do passado é impressionante. Em todas as referências pesquisadas, encontrei receitas que empregam a arruda como ingrediente. William Shakespeare, na obra Hamlet, se refere à arruda como sendo "a erva sagrada dos domingos". Dizem que ela passou a ser chamada assim, porque nos rituais de exorcismo, realizados aos domingos, costumava-se fazer um preparado à base de vinho e arruda que era ingerido pelos "possessos" antes de serem exorcizados pelos padres.

A fama atravessou séculos e fronteiras: no tempo do Brasil Colonial a arruda podia ser vista com freqüência, repetindo a performance dos tempos antigos, só que desta vez, associada aos rituais africanos.

Numa famosa pintura intitulada "Viagem Histórica e Pitoresca ao Brasil, o artista Jean Debret retrata o comércio da arruda realizado pelas escravas africanas. O galho de arruda era vendido como amuleto para trazer sorte e proteção. E não eram apenas as escravas que usavam os galhinhos da planta ocultos nas pregas de seus turbantes - as mulheres brancas colocavam o galhinho estrategicamente escondido nos seios. Outro fator teria reforçado o valor da arruda naquela época: a infusão feita com a planta era usada como uma espécie de anticoncepcional e abortivo.

Medicinal, com reservas

 

Também conhecida como arruda-dos-jardins, arruda-fedorenta ou ruta-de-cheiro-forte, a arruda é uma representante da Família das Rutáceas. É uma planta considerada sub-arbustiva ou herbácea, lenhosa, que apresenta caule ramificado, pequenas folhas verde-acinzentadas e alternadas. As flores também são pequenas e de coloração amarelo-esverdeada. Originária da Europa, mais especificamente do Mediterrâneo, a arruda se dá muito bem em solos levemente alcalinos, bem drenados e ricos em matéria orgânica. A planta necessita de sol pleno pelo menos algumas horas por dia. Sua propagação se dá por meio de estacas ou sementes.

 

Trata-se de uma planta muito resistente que, se atendidas suas necessidades básicas de cultivo, dificilmente apresentará problemas. A colheita normalmente pode ser feita cerca de 4 meses após o plantio.

 

Quanto às propriedades medicinais da arruda é interessante, antes de prosseguir, fazer uma observação: há séculos, divulga-se que a planta apresenta propriedades muito ligadas ao desejo sexual masculino e feminino, mas de formas diferentes: seria um anafrodisíaco (ou anti-afrodisíaco) para os homens e um excitante para as mulheres. Ainda não foi possível comprovar a veracidade dessas indicações, entretanto, nos escritos (datados de 1551) de Hieronymus Bock, considerado um dos primeiros botânicos da história, havia a recomendação para que monges e religiosos ingerissem a arruda, misturada aos alimentos e às bebidas, para garantir a pureza e castidade. A verdade é que esta planta era realmente muito abundante nos jardins dos mosteiros.

 

Uma substância chamada rutina é a responsável pelas principais propriedades da arruda. Ela é usada para aumentar a resistência dos vasos sangüíneos, evitando rupturas e, por isso é indicada no tratamento contra varizes. Popularmente, seu uso é indicado para restabelecer ou aumentar o fluxo menstrual e, também, para combater vermes. Como uso tópico, o azeite de arruda, obtido com o cozimento da planta, é aplicado para aliviar dores reumáticas. Seu aroma forte e característico, detestado por muita gente, é considerado um ótimo repelente, por isso a arruda é colocada em portas e janelas para espantar insetos.

 

A arruda é, ainda, muito usada na medicina popular para aliviar dores de cabeça e, segundo os especiaistas, isso pode ser explicado porque ela apresenta um óleo essencial que contém undecanona, metilnonilketona e metilheptilketona. Todas essas substâncias de nomes complicados possuem propriedades calmantes e, ao serem aspiradas, aliviam as dores e diminuem a ansiedade.

 

Apesar das propriedades medicinais conhecidas há séculos, o uso interno desta planta é desaconselhado pois, em grande quantidade, a arruda pode causar hiperemia (abundância de sangue) dos órgãos respiratórios, vômitos, sonolência e convulsões. O efeito considerado "anticoncepcional" na verdade é abortivo, pois provém da inibição da implantação do óvulo no útero, sendo que a ingestão da infusão preparada com a arruda para esta finalidade é muito perigosa e pode provocar fortes hemorragias.

 

Por incrível que pareça, a arruda também teve muita aplicação na culinária: suas sementes e folhas eram usadas para enriquecer saladas e molhos, em virtude das boas doses de vitamina C contidas na planta. Seu uso era considerado uma defesa contra o escorbuto. Além disso, a planta também servia para aromatizar vinhos.

 

No sul da Europa, as raízes da arruda eram adicionadas a um tipo de bebida chamada "grappa", para funcionar como um licor digestivo.

Curiosidade

 

Existe uma história muito curiosa - não se sabe se é verdadeira - que relaciona a arruda ao "Vinagre dos quatro ladrões". Conta-se que no século XVII, a Europa padeceu com uma grande peste que dizimava centenas de pessoas por semana. Ninguém conhecia a causa da doença e muito menos a cura. Grandes cruzes vermelhas eram pintadas nas paredes para marcar as casas de pessoas atacadas pela praga. Alguns ladrões, porém, pareciam completamente imunes: entravam naquelas casas, roubavam os mortos e não adoeciam. Muito tempo depois, descobriu-se como esses ladrões se protegiam - era com uma espécie de vinagre, preparado com arruda, sálvia, losna, menta, alecrim, lavanda, cânfora, alho, noz-moscada, cravo e canela; tudo bem misturado em um galão de vinagre de vinho.

Repelente Natural

repelente de mosquitos e ratos.


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Fonte: http://www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/A05arruda.htm

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Cânfora

Cânfora (Cinnamomum camphora)

O canforeiro (Cinnamomum camphora (L.) J. Presl; sin: Laurus camphora L.) é uma árvore pertencente à família Lauraceae e ao género Cinnamomum, o mesmo da árvore que produz a canela. Esta árvore é nativa de algumas regiões do Extremo Oriente, particularmente do Taiwan, do Japão e da China meridional.

Esta árvore é a origem da cetona conhecida como cânfora (C10H16O), uma substância branca, cristalina, com um forte odor característico e obtida a partir da seiva. A extracção é feita pela oxidação do pineno (parte principal da essencia de terebentina). É uma combinação acíclica. Apresenta-se em grandes massas brancas, grano-cristalinas, translúcidas de cheiro particular penetrante e de um sabor um tanto amargo. É pouco solúvel na água, dissolvendo-se facilmente no álcool, éter e demais solventes orgânicos. Volatiliza-se desde a temperatura comum. É usada na fabricação de celuloide e de pólvora sem fumaça.

Conhecida desde a antiguidade, a cânfora é utilizada como incenso e no preparo de medicamentos.

Diz-se que seu cheiro é inibidor de aranhas e traças. Para tanto, é recomendável a diluição em álcool para o seu borrifamento nas paredes e armários.

Princípios ativos: Terpenos (alfa-pineno, nopineno, canfeno, dipenteno, cariofileno, cadineno, bisaboleno, canfazuleno etc.), álcoois (borneol, linalol, alfa-terpinol etc.), cetonas (cânfora, piperitona), óxidos (cineol etc.)

Outros nomes populares:

Erva-cavaleira, rabugem-de-cachorro, alcanforeiro.

Em inglês, é chamada de Iigulinn lambires ou Lithium kumber.

Repelente Natural

seu cheiro é inibidor de aranhas e traças. Para tanto, é recomendável a diluição em álcool para o seu borrifamento nas paredes e armários.


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Fonte: web / wikipedia

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Eucalipto

Eucalipto (Eucalyptus citriodora

O Eucalipto (Eucalyptus citriodora) também é conhecido como Cheiroso por causa do perfume de citrus que exala das folhas.
Ocorre no Brasil principalmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Paraíba.
Apresenta ótima durabilidade natural e tratabilidade química. Altamente resistente ao apodrecimento é excelente para serraria, no entanto, requer o uso de técnicas apropriadas de desdobro para minimizar os efeitos das tensões de crescimento.
Apresenta boas características de aplainamento, lixamento, furação e acabamento o que o torna ideal para a confecção de móveis.
A madeira é muito utilizada para: construções , estruturas , caixotaria , postes , dormentes , mourões , lenha e carvão.
O Eucalipto citriodora é  a espécie mais utilizada na exploração comercial de folhas para a extração de óleo, que é muito cheiroso.  O que provoca esse cheiro é um composto químico chamado citronenal. O óleo das folhas é muito usado em saunas, como fixador de perfumes, na mistura com desinfetantes e como aromatizante de bebidas e balas com sabor de eucalipto.

Repelentes Naturais

Nas árvores de grande porte pode-se optar pelo eucalipto aromático. Estas árvores, também conhecidas como eucalipto-limão ou eucalipto-laranja, têm um cheiro parecido com o do limão ou da laranja, que repele os mosquitos.


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Video - Reprodução

Fonte: Youtube/ Canal:dsma19

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Jasmim

Jasmim (Jasminum officinale

O Jasmim (Jasminum officinale) é também conhecido como Jasmin, Jasmineiro, Jasmim-dos-Poetas, Jasmim-de-São-José, Jasmim-Amarelo, Jasmim-Branco, Jasmim-Chinês, Jasmim-da-China, Jasmim-Italiano, Jasmim-da-Itália, Jasmim-Espanhol, Jasmim-da-Espanha, Yeh-hsi-ming (chinês) e Jati (sânscrito). Inclui as espécies Jasminum sambac e Jasminum grandiflorum. Pertence a família Oleaceae.

Usos Tradicionais: câncer linfático, depressão, Doença de Hodgkin, dor de cabeça, dores no olho, febre, frigidez, impotência sexual (disfunção erétil), pele seca, tosse.

Propriedades Medicinais: afrodisíaco, antibacteriano, antitumor, emenagogo, galactagogo, hemostático, nervino, sedativo.

As flores e o óleo essencial do Jasmim são utilizados na medicina natural. Com o Jasmim pode ser feito xarope para tosses. O colírio é usado para olhos doloridos. Usado em loções para hidratar a pele e para peles sensíveis. O óleo essencial do Jasmim proporciona bem-estar emocional. O óleo também é usado como afrodisíaco e antidepressivo.

O óleo essencial é usado em perfumes, sabões e loções. O óleo puro do Jasmim possui um preço bastante elevado.

Na culinária, o chá de Jasmim possui aroma e sabor agradável. O Jasmim é uma das flores mais bonitas e muitos consideram o aroma afrodisíaco, que nutre sentimentos de amor e compaixão.

Repelente natural

O seu aroma natural funciona como um repelente natural de moscas e mosquitos.


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Fonte: http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/plantas-medicinais-jasmim.html

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Manjericão

Manjericão – Ocimum basilicum

O manjericão é uma planta herbácea, aromática e medicinal, conhecida desde a antiguidade pelos indianos, gregos, egípcios e romanos. Ele é envolto de cultura espiritual e simbologismos, sendo, inclusive, considerado sagrada entre alguns povos hindus, por representar Tulasi, esposa do deus Vishnu. Está relacionado com sentimentos de ódio, amor e luto, mas com certeza é mais amplamente conhecido pelos seus poderes culinários.

O manjericão apresenta caule ereto e ramificado, e atinge cerca de 0,5 a 1 metro de altura. Suas folhas são delicadas, ovaladas, pubescentes e de cor verde-brilhante. As inflorescências são do tipo espiga e compostas por flores brancas, lilases ou avermelhadas. Sua polinização é cruzada e os frutos são do tipo aquênio, de coloração preto-azulada. Ocorrem mais de 60 variedades diferentes de manjericão, com variações na cor, tamanho e forma das folhas, porte da planta e concentração de aroma.

As folhas do manjericão apresentam sabor e aroma doce e picante característico. Elas são utilizadas secas ou frescas na preparação de diversos pratos quentes ou frios, e estão intimamente relacionadas à gastronomia italiana, onde são matéria prima principal de pestos e molhos. O manjericão combina-se perfeitamente com pratos que levam tomate, azeite, limão, carnes vermelhas, massas e queijos. Ele também é produzido em larga escala para a extração de óleo essencial, que é utilizado na indústria de alimentos, bebidas, perfumaria e outros produtos.

Deve-se cultivá-lo sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Pode ser plantado em vasos, ou diretamente em canteiros adubados. Suas pequenas flores atraem abelhas e o lugar ideal para o plantio do manjericão é próximo a cozinha, onde ficará disponível ao cozinheiro. Não tolera frio, geadas ou calor excessivo. Aprecia o clima subtropical, tropical e mediterrâneo. Não suporta muitas colheitas subseqüentes, exigindo o replantio. Multiplica-se facilmente por estacas de ponteiro, postas a enraizar na primavera ou por sementes.

Repelente natural

Cultive manjericão ao ar livre ou então em vasos em áreas fechadas. O manjericão deve ficar perto das janelas ou portas por onde os mosquitos geralmente entram.


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Fonte: http://www.jardineiro.net/plantas/manjericao-ocimum-basilicum.html

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Casca da Laranja

Acendendo Fogo

A casca custa a queimar, por isto é indicada para acender fogo

A casca de laranja tem um combustível formado por uma mistura de óleos essenciais. Cerca de 90% desses óleos são constituídos por limoneno, substância pertencente aos hidrocarbonetos (composição de carbono e hidrogênio). Esse composto é inflamável. A gasolina, produto derivado do petróleo, também tem uma mistura de hidrocarbonetos.

Casca de laranja? Não jogue fora!

Há anos uso as cascas das laranjas que chegam na cozinha e que ficam penduradas ou a secar em alguma parte livre da mesa.  Elas são úteis na culinária para doces e salgados e na casa em geral.

As cascas, depois de secas, são guardadas em vidros e datadas. As mais velhas uso na casa, e as fresquinhas, recém secas, na culinária.

Procuro usar laranjas sem agrotóxicos, laranjas orgãnicas.  As pulverizadas absorvem os pesticidas justamente no óleo. E as enceradas levam 5% de tiabendazol contra larvas. Antes  pedia a amigos que têm sítio, mas hoje em dia pode-se encontrar em lojas de orgânicos. É melhor lavá-las antes de utilizar para secarem bem e não mofarem; depois é que descasco-as.

Na culinária,  a casca de laranja mais conhecida é aquela casquinha com açúcar que acompanha um cafezinho, ou, mais antigo, o doce em calda de casca de laranja. Mas também tempera bolos (cortada em pedacinhos ou ralada até virar pó), acompanha o chocolate em recheios e coberturas e dá um toque em sobremesas. Gosto muito de temperar chás com um pedacinho que pego, às vezes, até  antes de completar a secagem. É indicada para o fígado no chá de boldo. Pode ser usada com banchá e chá de camomila.

A casca de laranja é também usada para temperar carnes - não é assunto deste blogue, mas é um dos seus usos que não experimentei. Também tempera o azeite de oliva e fica muito bom!

Como me acostumei a usá-la, quando descasco lima e mexerica também guardo e uso da mesma forma.

Na casa, a casca de laranja substitui aquele refil químico para o aparelhinho na tomada  que espanta pernilongos. A casca custa a queimar, por isto é indicada para acender fogo em lareiras e churrasco. Menciono isto porque  dura mais tempo no aparelhinho e ainda dá um leve aroma, bem suave, no quarto antes de dormir. Pode-se usar numa tomada junto da cabeceira porque o óleo não tem nada tóxico. Dizem que serve como repelente de formigas em acampamentos, estas mesmas cascas secas empilhadas ou agrupadas num montinho.

Outro costume que adquiri foi o de não jogar fora um limão partido até terminar de lavar a louça. Esfrego-o nas mãos no final e isso retira odores e amacia as mãos (a borra de café também serve). Neste caso, o limão é melhor que a laranja. Só o faço à noite pois o limão em contato com o sol pode manchar a pele, isto já me ocorreu e posso me esquecer de enxaguar muito bem. Cascas de laranja fervidas (pode-se acrescentar cravo) ou colocadas no forno, dizem, dão um bom aroma na cozinha. Há quem as utilize no fundo da lata de lixo para dar bom cheiro.


Outras sugestões que conheço mas não experimentei:

- adicionar ao pote de açúcar mascavo para mantê-lo macio

- usar tirinhas  nos cubos de gelo dando um leve aroma quando forem usados, estas tirinhas podem ser cortadas no zester (que é um instrumento de culinária agora facilmente encontrável por aqui e vale a pena ter)

- além do que já foi dito, pode-se acrescentar as casquinhas a cremes, molhos e sopas

- pode-se preparar o óleo de laranja a partir das cascas - este óleo já é utilizado em produtos químicos convencionais e em alguns produtos de limpeza livres de petroquímica como Biowash.

Faça uma Vela com uma Laranja

Materiais necessários:

  1. Laranja
  2. Óleo de cozinha
  3. Faca
  4. Tesoura
  5. Isqueiro

Como fazer:

Para começar, corte a laranja ao meio. Se quiser fazer uma vela mais alta, corte uma parte maior que a outra.

Com a tesoura, faça cortes em volta do miolo branco da laranja. É necessário tomar cuidado para não cortar a base desse miolo. Faça cortes também entre a casca e a polpa.

Com o dedo, retire toda a polpa , deixando a laranja praticamente branca, com uma espécie de pavio no centro.

Deixe a laranja secando por uns dois dias. Se for possível colocar no sol, melhor. Ela estará pronta quando estiver seca. Se estiver úmida, não funciona.

Encha a laranja de óleo, deixando cerca de 3 cm de pavio. Se o pavio estiver muito grosso, corte um pouco. O ideal é ter um pavio de uns 3 mm de diâmetro. Mais do que isso, é difícil de acender e gera fuligem.

Espere o óleo subir no pavio e o acenda usando um isqueiro. Tenha paciência, pois demora bastante tempo para o fogo pegar. Tome cuidado para não queimar a mão no isqueiro, pois as partes metálicas dele podem ficar muito quentes.

A chama da vela aumenta ao longo do tempo. Uma laranja cheia de óleo dura cerca de seis horas, podendo ser recarregada durante esse tempo.


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Video - Reprodução

Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br
Fonte: http://www.soniahirsch.com/2011/09/dicas-da-silvia-bh-casca-de-laranja-nao.html
Por: Sonia Hirsch
Fonte: Youtube/ Canal: iberethenorio

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Açaí

O Açaí, fruto típico de uma palmeira amazônica, ganhou o mundo. É vedete nas lanchonetes de cidades litorâneas do Brasil, em quiosques de Los Angeles e Nova Iorque (EUA) e até em Paris (França).

O açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das matas de terra firme, várzea e igapó. A palmeira também é explorada na região para a extração do palmito. Conhecido por ter uma polpa com grande poder nutritivo, a fruta é consumida no mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas.

Na região amazônica, o suco feito com a polpa é conhecido como vinho de açaí. Consumido geralmente com farinha de tapioca, faz parte da alimentação local. Hoje, o estado que lidera a produção é o Pará, com quase 90% do mercado, mas o açaí é apreciado em toda a região amazônica e recentemente tem sido também consumido pelos estados do Sul e Sudeste do Brasil, principalmente por academias e atletas.

Despolpamento do fruto

Pelo despolpamento do fruto, obtem-se o tradicional "vinho do açaí", bebida de grande aceitação e bastante difundida entre as camadas populares, considerado um dos alimentos básicos da região.

O caroço (endocarpo e amêndoa), após decomposição é largamente empregado como matéria orgânica, sendo considerado ótimo adubo para o cultivo de hortaliças e plantas ornamentais.

Utilização da Estirpe do Açaí

Quando adulto e bem seco, a estirpe é bastante utilizado como esteio para construções rústicas, ripas para cercados, currais, paredes e caibros para coberturas de barracas, lenha para aquecimento de fornos de olarias.

Experiências realizadas pelo Idesp-Pará, demonstraram a sua importância como matéria-prima para produção de papel e produtos de isolamento elétrico.

A Copa

As folhas do açaí servem para cobertura de barracas provisórias e fechamento de paredes, especialmente as de uso transitório como as utilizadas pelos roceiros e caçadores. Quando verdes e recém-batidas, servem como ração, sendo bastante apreciada pelos animais.

As folhas do açaizeiro, após trituração, também fornecem matéria-prima para fabricação de papel. Na base da copa, constituída pela reunião das bainhas e o ponto terminal do estipe, encontra-se um palmito de ótima qualidade e muito procurado pelas indústrias alimentícias.

As bainhas da folhas, por sua vez, após separação para extração do palmito e os resíduos deste, são utilizadas como excelente ração para bovinos e suínos, bem como - após decomposição - excelente adubo orgânico para hortaliças e fruteiras.

A Planta

É palmeira de belo porte, apresentando-se bastante alta, quando em concorrência na floresta, porém de porte médio se cultivada isoladamente ou sem influência de árvores de grande porte.

Presta-se com ótimos resultados para ornamentação de jardins e parques. Pelas características de cultura permanente, pode ser recomendada para proteção do solo, por apresentar uma deposição constante de folhas, aliado ao sistema radicular abundante que possui.

Importância Comercial

O açaí é de importância incalculável para a região amazônica em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, tornando-se impossível, nas condições atuais de produção e mercado, a obtenção de dados exatos sobre sua comercialização.

A falta de controle nas vendas, bem como a inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida apoia-se pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta, também impedem a constituição de números exatos.

Variedades

O açaizeiro apresenta duas variedades bastante conhecidas pelo homem interiorano, cuja diferenciação é feita apenas pela coloração que os frutos apresentam quando maduros, as quais podem ser assim caracterizadas:

Açaí Roxo:

É a variedade regional predominante conhecida com açaí preto, pois seus frutos apresentam, quando maduros, uma polpa escura, da qual se obtém um suco de coloração arroxeada "cor de vinho", originando assim, a denominação popular de "vinho de açaí".

Açaí Branco

É assim denominado por produzir frutos cuja polpa, quando madura, se apresenta de coloração verde-escuro brilhante, fornecendo um suco (vinho) de cor creme claro.

Além de ser aproveitado de todas estas formas, o palmito do açai, que é muito apreciado e considerado como um prato fino, é comercializado em grande escala e chega a ser exportado.



IMPORTANTE:

O mais recente resultado da pesquisa traz nova boa notícia aos consumidores do açaí. Em artigo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, os cientistas descrevem que os antioxidantes contidos no fruto são absorvidos pelo organismo humano.

O estudo envolveu 12 voluntários, que consumiram açaí em polpa e na forma de suco, esta última contendo metade da concentração de antocianinas pigmentos que dão cor às frutas, do que a versão em polpa. Os dois alimentos foram comparados com sucos sem propriedades antioxidantes, usados como controle.

Amostras do sangue e da urina dos participantes foram tomadas 12 e 24 horas após o consumo e analisadas. Segundo os pesquisadores, tanto a polpa como o suco apresentaram absorção significativa de antioxidantes no sangue após terem sido consumidos.

"O açaí tem baixo teor de açúcar e seu sabor é descrito como uma mistura de vinho tinto e chocolate. Ou seja, o que mais podemos querer de uma fruta?", disse Susanne Talcott, principal autora do estudo, do qual também participaram cientistas das universidades do Tennessee e da Flórida.

Segundo ela, trabalhos futuros poderão ajudar a determinar se o consumo do açaí pode resultar em benefícios para a saúde com relação à prevenção de doenças. O grupo do qual faz parte tem estudado a ação do açaí contra células cancerosas.

Nossa preocupação é que o açaí tem sido vendido como um superalimento. E ele definitivamente tem atributos notáveis, mas não pode ser considerado uma solução para doenças. Há muitos outros bons alimentos e o açaí pode ser parte de uma dieta bem balanceada, disse Susanne.


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Fonte: http://www.portalamazonia.com.br/secao/amazoniadeaz/interna.php?id=7

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Militares do Cigs explicam como sobreviver na floresta amazônica

Densa, úmida e repleta de animais peçonhentos, a floresta amazônica é uma região de difícil acesso. Para preparar seus soldados, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) ensina como sobreviver na mata fechada, aproveitando os recursos naturais do lugar.

De acordo com o capitão Mendes Mello, a sobrevivência na floresta depende, principalmente, do local onde a pessoa se encontra e de que forma chegou lá. “Se alguém se perde sozinho, a primeira reação é de pânico, que se transforma em solidão. Estamos acostumados com o agito da cidade grande e esses sentimentos geram um desespero enorme. Já em grupo, a dica é apontar um líder para não haver desentendimentos, afinal vivemos em uma democracia”, explicou.

Acidentes de avião, naufrágios ou desorientação são os principais motivos que levam alguém a essas situações extremas. “Pode parecer bobagem, mas um canivete ou kit de primeiros socorros fazem milagres quando estamos em risco. Então, se você vai acampar ou viajar, lembre-se de levar uma bolsa com esse tipo de material. Não é pessimismo, é prevenção”, recomenda.

Outro ponto chave para a sobrevivência na floresta é a alimentação. De acordo com Mello, não se pode comer qualquer tipo de fruta. “O ideal é prestar atenção e verificar se existem frutas que foram mordiscadas por pássaros ou animais silvestres. Se tiver ração, use com moderação, afinal o corpo não pode ficar fraco nestes momentos”, frisou.

Material que os aventureiros devem ter por perto – Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

Aulas de sobrevivência

A amazonense Danielle Macedo é formada pelo curso de Comissários pela Escola de Aviação GF, de Brasília. Ela está participando de um estágio realizado pelo CIGS voltado para situações de risco na floresta. “Estou obtendo conhecimentos que abrangem várias áreas da sobrevivência. Todas as aulas nos ensinam o que fazer em determinado momento. É sem dúvida uma oportunidade para colocar as minhas habilidades a prova”, informou.

Durante as aulas de sobrevivência na selva, a tenente aderiu à nomenclatura ESAOM (Estacione-se, Sente-se, Alimente-se,Oriente-se e Navegue-se). Confira os detalhes da instrução:

Localize-se

- Evite deslocamento desnecessário;
- Aproveite os recursos da aeronave ou embarcações;
- Aguarde o resgate próximo ao local;
- Traçar um plano de sobrevivência

Sente-se

- Evite o cansaço;
- Cuide de seus ferimentos;
- Cuide dos feridos, pois, podem ser úteis para o grupo;
- Mantenha a calma

Alimente-se

- Procure nutrir o organismo;
- Busque alimentos oferecidos pelo local antes de consumir a porção;
- Seja moderado em suas necessidades

Oriente-se

- Determine o norte e o sul, para definir a direção certa;
- Na dúvida não prossiga

Navegue-se

- Procure documentos ou mapas, para saber os planos de voo e da rota de navegação;
- Utiliza-se dos meios de auxiliar à navegação (bússola, GPS, Carta do terreno);
- Siga a direção com exatidão e cuidado

Confira algumas dicas com o Cap. Mendes Mello

 


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Fonte: http://www.portalamazonia.com.br/editoria/amazonia/como-sobreviver-na-selva-amazonica/

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domingo, 9 de setembro de 2012

Hipertermia

A Hipertermia é caracterizada pelo aumento da temperatura normal corporal, superior a 40ºC.

Suas causas estão relacionadas à exposição excessiva ao sol, exposição a ambientes de intenso calor, pelo consumo de medicamentos e pode ser também ocasionada devido a alguma patologia por febre muito alta.

É muito comum as pessoas associarem o termo febre com hipetermia. A febre é representada pelos sintomas que são similares como calafrios, aceleração do pulso e da respiração, entre outros, que servem para reajustar alguns mecanismos de termorregulação. Já a hipertermia acontece devido à sobrecarga dos mecanismos termorreguladores do corpo, elevando a temperatura corporal acima do ponto de regulação térmica.

Causas da Hipetermia

  • Exposição a ambientes com temperatura elevada
  • Fatores que impedem o mecanismo de perda de calor
  • Prática excessiva de atividade física
  • Desidratação
  • Intoxicações diversas
  • Drogas como fenotiazinas, depressores miocárdicos,barbitúricos,anfetaminas, etc.
  • Por agentes patológicos

Sintomas

  • Suor intenso
  • Confusão Mental
  • Câimbras
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Aumento da frequência cardíaca
  • Respiração intensa
  • Ansiedade
  • Perda de Coordenação

Consequências

A hipertermia pode levar o indivíduo a consequências catastróficas em algumas intensidades, com disfunção de vários órgãos e até a um óbito. Suas principais consequências são:

  • Insuficiência Respiratória
  • Insuficiência Renal Aguda
  • Insuficiência Hepática
  • Lesão Intestinal Isquêmica
  • Pancreatite
  • Trombocitopenia
  • Hemorragia gastrointestinal
  • Coagulação Intravascular disseminada
  • Lesão Cerebral onde ao atingir a temperatura de 41ºC o cérebro começa a ser danificado e ao chegar à temperatura de 50ºC ocorre à rigidez dos músculos e leva o indivíduo a morte.

Tratamento

Para minimizar os problemas causados pela hipertermia, alguns processos devem ser feitos para conseguir o resfriamento do corpo. Os principais métodos são:

  • Ventilar o corpo do indivíduo
  • Cobrir com toalhas molhadas
  • Usar sacos de gelos entre as virilhas, axilas e pescoço
  • Cobrir o corpo com gelo
  • Cobrir o corpo com cobertor gelado
  • Lavagem gástrica e peritonial gelada
  • Bypass cardiopulmonar

Pesquisas feitas com um medicamento denominado Dantrolene, revelaram que o uso da substância relaxa os músculos diminuindo o calor produzido pelo corpo. Porém deve ser prescrito por um médico.

Leia também:

Referências Bibliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertermia
http://fisiologia.med.up.pt/Textos_Apoio/outros/Termorreg.pdf


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Video - Reprodução

Fonte: http://www.infoescola.com/fisiologia/hipertermia/
Por: Marina Martinez

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Hipotermia

A Hipotermia é uma condição médica na qual a temperatura corporal da vítima baixou significativamente abaixo do normal e seu metabolismo começou a ser prejudicado. Isso ocorre quando a temperatura corporal fica abaixo do 35 graus Celsius. Se a temperatura corporal ficar abaixo de 32 graus Celsius a condição pode ficar crítica e até fatal. Temperaturas abaixo de 27 graus são quase sempre fatais, embora pessoas tenham sobrevivido com temperatura de 14 graus. Por razões desconhecidas, em casos raros, pessoas que ficam criticamente inconscientes e aparentemente mortas em águas muito frias são ressuscitadas, ainda que fosse esperada a morte por afogamento ou hipotermia.

Tipos de hipotermia

Há três tipos de hipotermia: aguda, subaguda e crônica.

* Hipotermia aguda é a mais perigosa; a temperatura corporal cai muito rapidamente, geralmente em segundos ou minutos, como quando a vítima cai em um lago coberto por gelo.

* Hipotermia subaguda ocorre em escala de horas, mais comumente por permanecer em ambiente frio por muito tempo.

* Hipotermia crônica é tipicamente causada por alguma enfermidade. 

Tratamento da hipotermia

O tratamento da hipotermia envolve aumentar a temperatura corporal da vítima. Porém, os primeiros socorres a alguém com hipotermia devem ser feitos com cuidado.
* Não massageie ou esfregue a vítima.
* Não dê álcool.
* Não trate qualquer ulceração causada pelo frio.
* Não deixe que o corpo fique na vertical.

Qualquer uma dessas ações irá desviar o sangue dos órgãos internos críticos e agravarão a situação.

O que você deve fazer:
* Chame os serviços de emergência.
* Leve a vítima a um abrigo.
* Se possível, coloque a pessoa de roupas numa banheira com temperatura média.
* Coloque garrafas de água quente enroladas em meias de algodão nas axilas e as pernas da vítima.
* Dê comida e bebida quente.
* Monitore a vítima e esteja preparado para a ressuscitação cardio-pulmonária.
Remova a roupa molhada somente se tiver outra para colocar no seu lugar.

Se a hipotermia ficou severa, notavelmente se a pessoas está incoerente ou inconsciente, reaquecimento deve ser feito sob circunstâncias estritamente controladas em um hospital. Leigos devem apenas remover a vítima do ambiente gelado, dar bebida quente (não muito quente porque poderia ocasionar choque de temperatura) e levar a pessoa para o cuidado médico o mais rápido possível. Na hipotermia o reaquecimento rápido pode causar arritmia cardíaca.

Leia também:


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Fonte: http://www.copacabanarunners.net/hipotermia.html

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sábado, 8 de setembro de 2012

Iscas Naturais - Pesca

Iscas naturais para água doce:

Apesar de estar em pleno crescimento à pesca com iscas artificiais, em face da grande divulgação e a sua real praticidade, a pesca com iscas naturais continua tendo grande aceitação, tanto na água doce como na salgada.

A isca é um dos segredos de todo pescador, estabelecido pelas experiências adquirida em cada pescaria, a escolha da isca varia muito em função do peixe que iremos pescar.

Lembre-se que o peixe é um animal irracional, segue instintivamente padrões de comportamento próprios de cada espécie, mas isto não é uma constante.

Temos diversas iscas utilizadas para pesqueiros, aqui iremos relatar algumas delas:

• Files de peixe, lambaris, tilapinhas, manjubinhas, sardinhas, cabeças de peixes, guelras, tuviras.

•Minhoca, minhocuçu, bichinho de laranja.

• Fígado de galinha, fígado de boi, coração de galinha, miudezas em geral.

• Salsicha uma das mais utilizadas em pesqueiros, mortadela, salame, goiabada, presunto, queijo prato, queijo mussarela etc.

• Frutos, João bolão, acerola, milho, goiaba, banana, mandioca, jabuticaba, amora, ameixa, coquinho, esses iscas tem bastante eficiência quando estamos pescando em lagos próximos as árvores que contenham os frutos citados, pois os mesmos caem na água servindo de alimentos para os peixes.

• Rã, caranguejo, lesma, caramujo, Pão, Pão de Queijo etc.

Essas são algumas das diversas iscas que podem ser utilizadas, podendo pegar diversos peixes, segue abaixo as iscas que devem-se utilizar para determinadas espécies:

Tilapias e Cara: pega-se com minhoca, minhocoçu, bichinho de laranja, queijo, milho e massas em geral entre outras.

Carpas: Massas são as mais indicadas para essa especial, variando gosto e aromas.

Pacu, tambaqui e tambacu: Lambaris, tilapinhas, minhocoçu, salsicha, goiabada, queijo, frutos em geral, pão-de-queijo, pão entres outras.

Trairas: Lambaris, tilapinhas, minhocoçu, miudezas em geral.

Matrinxã: Lambaris, tilapinhas, minhoca, minhocuçu, salsicha.

Pintado e Cachara: A isca mais utilizada é a salsicha, mas também pode-se pegar com minhocoçu, tilapinha, lambari, tuviras.

Pirarara: Essa come de tudo, pode-se pesca-la com files de peixe, lambaris, tilapinhas, manjubinhas, sardinhas, cabeças de peixes, guelras, tuviras, salsicha, minhoca, minhocuçu, fígado de galinha, fígado de boi, coração de galinha, miudezas em geral, queijo.

Essas são algumas das espécies que encontramos em pesqueiros que podem ser capturadas com as iscas indicadas.

Em pescarias de rios quando utilizamos as iscas naturais, devemos conhecer as preferências dos peixes locais para conseguirmos maior sucesso na pescaria.

Geralmente as iscas se encontram a disposição, no próprio local da pescaria, sendo necessário apenas coletá-las antes da pescaria.

A utilização de mais de um tipo de isca, também pode ser uma alternativa produtiva.
Algumas iscas são mais utilizadas, entre elas, podemos destacar:

Tuvira ou piramboia:
É de fácil manejo e bastante resistente, pode ser fisgada tanto nas costas como no rabo, é utilizada viva.

Lambari: Peixe de pequeno porte, comumente encontrado em lagoas, pode ser fisgado pelas costas para que continue nadando, atraindo assim os peixes com maior eficiência.

Pitu:
Camarão de água doce, podendo ser utilizado vivo ou morto alguns, peixes como o Pacu, são apreciadores de algumas frutas.

Minhocas e minhocoçu:
Talvez a isca mais conhecida para a pesca em água doce, pode ser encontrada com muita facilidade e possui grande eficiência na captura de diferentes peixes.

Para as espécie de peixes predadores pode-se utilizar pequenas espécie de outros peixes como piranha, piau, trairinha entres outros, para serem utilizados como iscas, pegando peixes de grande porte.

Iscas naturais para água salgada:

Os camarões são as principais iscas naturais servindo para todas as espécies de peixes de água salgada, Também existe o camarão de água doce que é conhecido como pitu, que por sua vez é igual- mente apreciado por uma grande quantidade de espécies de peixes de água doce, podem ser utilizados tanto vivos como mortos.

Os camarões vivos podem ser eficientes em locais próximos à estruturas submersas com pouca profundidade (inferior a 15 metros) e próximos a estruturas como galhadas, píer, canais, costões, etc.

Já o camarão morto pode ser utilizado em todos os tipos de ambiente, uma informação muito importante é a utilização de exemplares frescos e de espécies do ambiente de pesca, evitando levar camarões de outras localidades. Se você for congelar os camarões para uma pescaria em locais distantes (embarcado) ou para pescar em alguns dias, retire a cabeça e mantenha as cascas, durante a pescaria, principalmente nos dias quentes, descongele os camarões por porções, ampliando o tempo de qualidade da isca.

Além do camarão podemos destacar outras iscas que podem ser utilizadas:

Lula:
Muito utilizada nas pescas de fundo por ser uma isca mais firme. Boa para pesca de Garoupas e Badejos entre outros.

Corrupto:
Encontrado nas praias, pode ser coletado com antecedência. Altamente eficaz para a pesca de praia.

Sardinha:
Isca muito versátil, dependendo do peixe que se pretende capturar a sardinha poderá ser utilizada de diferentes formas.

Uma dica é salgar a sardinha uma semana antes da pescaria, fazendo com que ela fique mais dura, facilitando sua fixação no anzol. Pode ser utilizada em pedaços ou inteira.

Tatuí:
Facilmente encontrado na areia, é uma boa isca para a pesca de praia.

Baratinhas:
Boa para pescar em costões, local onde vivem.

Sarnambi:
Tipo de concha encontrada na areia da praia, abre-se a concha para a retirada do molusco que é colocado no anzol.


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Fonte: www.brasilpescarias.com.br/iscas/1/30/naturais.aspx

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Absorvente feminino em Sobrevivência - 7 Utilidades

Faça-me um favor para os próximos 5 minutos. Tente esquecer tudo o que sabe sobre um tampão(absorvente). Eu sei, é difícil.Mas faça de conta que esta é a primeira vez que você já viu ou ouviu falar do item abaixo, e é um produto novo sobrevivência no mercado.

Brincadeiras à parte, um tampão(absorvente) realmente tem uma tonelada de usos para um sobrevivente. Pode-se até argumentar em incluir um ou dois em seu kit de sobrevivência. Em última análise, eu vou deixar você ser o juiz.

Absorventes são esterelizados e vem muito bem embalados em seu próprio envolucro à prova d'água. Isso só aumenta a sua utilidade na sobrevivência.

Eu destaco alguns usos para o absorvente em casos de sobrevivência abaixo:

1: bandagem médica

Estes curativos não simplesmente táticos, embalados em uma capa à prova d'água, mas sim, eles são projetados para serem utra absorventes - tornando-o um curativo perfeito de primeiros socorros. Eles podem ser colocados sobre uma ferida como um curativo improvisado. E, como eu já mencionei, eles podem ser usados para tapar um furo de bala até que se tenha um atendimento médico adequado. Fatos como estes, datam da Segunda Guerra Mundial. Muitos ítens na sociedade moderna foram desenvolvidos como uma faceta da pesquisa militar - sendo os tampões(absorventes) um excelente exemplo.

2: filtro de água bruta

Outro uso excelente para o tampão é como um filtro de água bruta. Certo que não irá filtrar metais pesados, produtos químicos, biológicos, mas certamente pode ser usado para filtrar os sedimentos e partículas flutuantes. Isso seria considerado uma 1 ª Fase do filtro e podem aumentar drasticamente a vida e a eficácia de seu filtro de água principal. Você também pode usar um filtro como este antes de ferver a água para filtrar partículas maiores. Neste exemplo, eu coloquei um tampão no gargalo de uma garrafa de água vazia. Fiz um pequeno orifício na tampa e, em seguida, enchi de água suja para filtrar através do tampão e para dentro do recipiente abaixo.


A água escorria quase cristalina.

3: Mecha para Fogo

Quase todo mundo sabe que o algodão serve como excelente pavio de fogo. Quando as fibras de algodão seco de um tampão(absorvente) são separadas e recebem uma faísca ou chama, você vai ter uma isca perfeita com fogo constante. Você pode facilmente dividir um tampão em 3 ou 4 feixes de mecha para iniciar vários fogos. Passe vaselina ou protetor labial e você tem um pavio de fogo ainda melhor.

4: Filtro de canudo para filtração primária

Sim, eu tenho um tampão na boca - não riam. Como um filtro de emergência, você pode fazer um filtro de canudo improvisado usando o recipiente de plástico e algodão do tampão. Como você pode ver nas fotos abaixo, basta arrancar um pouco de algodão e encher o canudo.

Novamente, este filtro não vai purificar a água, removendo produtos químicos, biológicos ou ameaças de metais pesados, mas ele vai filtrar os sedimentos e partículas. Este seria um último recurso caso não haja outros métodos de purificação de água disponíveis.

5: pavio para vela improvisada

Na foto acima eu usei o barbante de um tampão como um pavio de uma vela improvisada que fiz a partir de gordura animal fundida e a concha de um mexilhão de água doce que eu encontrei no riacho em Haven Willow. Após a absorção da gordura, esta vela queimou constantemente por 20 minutos enquanto eu tirei as fotos e ainda tinha muita coisa para queimar. Seiva de pinho também funciona como um combustível.

6: Cordão

A corda presa a um tampão é um cordão de algodão trançado geralmente composta de vários pedaços menores de barbante. Embora não seja muito, é bastante útil. Esta quantidade de cordas poderia facilmente ser usada para fazer uma armadilha.
Tenho certeza de que também existem inúmeros outros usos para pequenas quantidades de cordas

7: Pluma para Flecha de Zarabatana

A zarabatana certamente tem seu lugar na história de sobrevivência. De nativos americanos às tribos da Nova Guiné, a zarabatana e os dardos primitivos colocaram comida na mesa das pessoas por 1000 anos. São instrumentos de caça silencioso e mortal - especialmente para pequenas caças. Muitas vezes, especialmente aqui nos EUA, algodão natural foi utilizado como pluma para o dardo da zarabatana. Assim, o algodão a partir de um tampão é um candidato perfeito para fazer pluma nos dardos. Eu usei a corda no tampão para amarrá-la no lugar neste bambu.

CONCLUSÃO

Então o que você acha? Ter ou não ter no kit? A única parte do tampão(absorvente) que eu não mencionei foi o invólucro / embalagem ( Veja as imagens abaixo ). Que uso você poderia dar para ele?

Por enquanto é só, este post é mais uma reflexão sobre a importância de olhar a cada dia produtos através dos olhos de um sobrevivente. Criatividade e inovação são fundamentais.


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Fonte: http://willowhavenoutdoor.com/

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