Controle o ritmo: a velocidade ideal do barco deve ser entre 3 e 6 nós. Na pesca, não adianta ter pressa |
As dúvidas mais frequentes:
Basicamente, há três categorias de pesca de corrico: a costeira, a leve/média e a pesada. Na intermediária, os principais alvos são peixes esportivos, como atuns e dourados, que exigem barcos com capacidade para sair entre 20 e 50 milhas da costa. Já na categoria pesada, na qual se inclui o desejado marlim, o duelo é travado ainda mais longe, a cerca de 70 milhas do litoral.
Já o corrico costeiro exige uma técnica mais simples, mas ultrapassa, de longe, a noção primitiva de apenas rebocar uma isca. Bem pertinho da orla, dependendo da região, é possível pegar bons peixes para o almoço. Mas, na verdade, não importa muito o tamanho da captura. A bordo de um barco, todo homem quando fisga um peixe comemora feito menino, alegre e ansioso com a surpresa que o anzol trará. Veja aqui como sentir isso também.
Carretilha ou molinete?
As carretilhas são mais eficazes neste tipo de pesca. E devem linha. As carretilhas de perfil redondo e numerações medianas (para linhas de 20, 30 ou 50 libras) são ainda mais indicadas.
Anzóis normais ou especiais?
Os anzóis do tipo garateia, que já vêm na isca, são os mais comuns e já dão bons resultados.
Rápido ou devagar?
A velocidade do barco no corrico costeiro deve variar entre 3 e 6 nós, dependendo do peixe que se queira pegar e do tipo de isca usada. Mas a mesma espécie pode atacar em diferentes velocidades, de acordo com o dia, pressão atmosférica, temperatura da água, transparência, etc. Por isso, variar a velocidade periodicamente é recomendável. Mas, em dias nublados ou com água turva, a velocidade do barco deve ser menor.
Isca natural ou artificial?
Como a ideia é apenas arriscar a sorte durante os passeios, nem pensem em levar isca viva ou natural elas dão mais trabalho. Qualquer isca artificial de barbela, para meia-água, pode ser usada na pesca de corrico, desde que observado se o tamanho da isca é proporcional ao porte do peixe que se pode pegar ali. As mais usadas são as pequenas (entre 6 e 10 cm) e coloridas, em forma de manjuba.
Linha grossa ou fina?
A resistência da linha, quase sempre de náilon, deve variar entre 20 e 50 libras. Já o líder (ou seja, a parte reforçada da linha, que fica próxima à isca) deve ser mais grosso e pode ser de dacron ou mesmo náilon mais espesso, com quatro a seis metros de comprimento.
Vara ou linhada?
O melhor são as varas rígidas e curtas (entre seis e sete pés), que tem fácil manejo dentro do barco e não atrapalham o passeio. Um conjunto de varas com ação de resistência entre 20 e 25 libras dá conta do recado. Já se for corricar com plugs de barbela comprida, que atingem profundidades maiores, use varas entre 30 e 40 libras.
Texto e Foto - Reprodução
Fonte: www.nautica.com.br
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